Os veículos usados na Primeira e na Segunda Guerra Mundial, assim como em outras operações militares ao redor do mundo, quando não são máquinas que atiram projéteis de tamanho avantajado em terreno inimigo, possuem algumas peculiaridades que fizeram e fazem a diferença nas ações militares. Reunimos aqui 5 curiosidades destes carros (ou coisas que parecem carros) que você pode não ter ouvido nos documentários por aí.
1. Seus pneus não entregam o jogo
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Deixar rastros para que o seu inimigo saiba exatamente que caminho seu grupo de soldados percorreu não era algo perdoável no campo de batalha. Por isso, os veículos militares possuem pneus do tipo não-direcional, ou seja, não importa que caminho seja percorrido, não é possível saber se o carro estava indo ou voltando.
2. Alguns tem garras
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Quem assistiu Transformers 2: A Vingança dos Derrotados deve se lembrar daquele carro com uma garra e camuflagem pra regiões arenosas – o BoneCrusher. Esse personagem foi inspirado em um famoso veículo militar chamado Buffalo.
Essa criatura de seis rodas traz consigo uma garra presa a um braço robótico, feita para retirar qualquer coisa que possa ser minimamente explosiva do caminho. Custando uns 10 milhões de dólares e pesando mais de 20 toneladas, ele é um veículo praticamente indestrutível. Não é por acaso que os EUA tem pouco mais de 15 deles.
3. São colecionáveis
Não sabemos se o Jay Leno adquiriu ou não um desses para sua coleção, mas ele com certeza se divertiu com uma das últimas aquisições do exército americano: O FED. Apresentado em março deste ano com um vídeo em seu canal no YouTube – Jay Leno’s Garage – o FED possui um motor de 200HP e sua velocidade máxima é de 120Km/h. Nada mal para um ser com quase 7 toneladas e com certeza mais confortável que um Humvee (http://pt.wikipedia.org/wiki/Humvee).
4. Têm nomes de mulheres
Fonte: Auto Esporte
Não é algo incomum em histórias de guerra se ouvir falar de carros, aviões e tanques batizados com nomes de mulheres. Isso era um costume comum entre os soldados e suas máquinas, e essa proximidade era algo necessário pra quem iria passar meses e meses em missões ao lado dessas máquinas.
Um bom exemplo disso é o Jeep “Gisella”, do músico e fã de veículos de guerra João Barone. Sim, o baterista dos Paralamas do Sucesso comprou e restaurou um Jeep em homenagem ao seu pai, que atuou na FEB (Força Expedicionária Brasileira).
5. Podem ser comprados por pessoas como nós
Quanto você estaria disposto a gastar pra poder andar pela ruas com esse brinquedo chamado Marauder? Depois do que Richard Hammond fez nesse episódio de Top Gear pelas avenidas de Joanesburgo, na África do Sul, talvez um pouco mais do que custa um popular 1.0 brasileiro.
Pois sim, com cerca de meio milhão de dólares e nenhum antecedente criminal, comprovando que você não irá simular GTA na cidade com o veículo, você pode sim comprar um exemplar do Marauder. Só não esqueça de se preocupar com as coisas básicas que se faz na cidade: Passar com ele em um drive-thru ou estacionar no supermercado pode ser um problema.